sexta-feira, 20 de junho de 2014

Podemos confiar na proteção do Estado, do Governo, da Justiça e das Polícias, nos dias hoje?




Na noite do último domingo dia 16/06/2014 por volta 10h49min. quatro (04) assaltantes armados invadiram uma residência localizada no conjunto Orlando Lobato na Rod. Augusto Montenegro em Belém e roubaram tudo que puderam com requintes de crueldade e desprezo. Toda a família se viu acuada e sob a mira de revolveres, rezavam por suas vidas temendo que o pior acontecesse. Felizmente, os anjos de Deus, acampados no local, livraram a família da morte após 40 minutos de terror. Restou a gratidão pela vida, mas também a revolta pelas perdas materiais e as noites de insônia que seguiram durante toda semana. Talvez com sequelas psicológicas que jamais serão superadas.

O problema de tristes episódios como este, pra não dizer aberração social, nos levam inevitavelmente a duvidar do papel Estado, da justiça e, sobretudo, da polícia, que há tempos não se vê nas ruas da capital paraense, mesmo após aditivo nos contratos de locação de veículo com a empresa DELTA, por vezes criticada na gestão PT (Ana Júlia) e continuada pelo atual governo Simão Jatene (PSDB). Seja lá como for, ao menos no governo PT a população podia presenciar algum benefício real com as diversas viaturas estacionadas nas principais vias da cidade.

A política de segurança do atual Governo do Estado (entre outros fatores), somado a ações negativas das instituições paraenses, talvez explique porque nos últimos anos, a capital paraense tem atingindo níveis de criminalidade insuportáveis, chegando a "ganhar" o título de 3a. capital mais violenta do país e a 27a do mundo.

Definitivamente tem algo errado com a nossa sociedade e a fé nas instituições não passam de mero formalismo social que, por enquanto, ainda temos que admitir, porém logo brevemente poderá ser definitivamente extinta pela falta da mais absoluta credibilidade.

Vamos aguardar a cara-de-pau do atual governador e seus prováveis candidatos a deputados federal e estadual ligados a segurança pública (a exemplo Eder Mauro, entre outros), surgirem na TV, durante a campanha eleitoral prometendo a já desacreditada possibilidade do Estado brasileiro garantir a segurança e a vida da população.

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