quinta-feira, 26 de junho de 2014

COBRANÇA ABUSIVA REDE CELPA em Belém



Durante este mês de junho, atual empresa que dirige a Rede Celpa (Equatorial S/A), vem promovendo cobrança abusiva dos moradores na comunidade do Sevilha em Belém. O moradores estão há alguns anos sem a medição de consumo regularizada, devido retirada indiscriminadamente dos antigos relógios medidores, pela direção anterior da concessionária de energia elétrica no Pará (Grupo Rede).

A atual empresa está aplicando multa acima 2 mil reais, além de cobrança de faturas medidas (porém sem medidor instalado) de janeiro 2013 a fevereiro 2014 de cada morador (em torno 800 reais). Os moradores assustados com a cobrança abusiva e exigência de quitação imediata, devem buscar orientação jurídica antes de aceitar quaisquer negociação.

Os novos medidores eletrônicos também só podem ser instalado mediante autorização do atual ocupante dos apartamentos, afinal, se trata de uma prestação de serviço e deve ser realizada à luz do Código de Defesa do Consumidor.

A comunidade deve buscar seus direitos e regularizar seus deveres, sem aceitar os abusos da atual empresa responsável pela distribuição do fornecimento de energia, afinal a energia é produzida na região, a comunidade é carente, e não pode ser responsabilizada pela má gestão de empresas privadas na prestação de serviços públicos.

Portanto, vamos se mobilizar e caso necessário, protestar coletivamente, e chamar a atenção das autoridades e da imprensa contra mais este abuso das empresas que aqui se instalam e se beneficiam às custas dos paraenses com a conveniência do Estado!

quarta-feira, 25 de junho de 2014



WhatsApp de mulheres é mais pornográfico que o dos homens, afirma pesquisa.


WhatsApp é o aplicativo de troca de mensagens e conteúdo audiovisual mais usado na atualidade. O que num primeiro momento assegurou economia para os usuários que realizavam a troca de mensagens por SMS, está agora promovendo o maior intercâmbio de conteúdo pornográfico da era pós internet móvel. É isso que afirma uma pesquisa publicada nesta semana na Revista Enseñanza de las Ciencias.

A pesquisa aponta que o WhatsApp é hoje o aplicativo que trafega maior volume de conteúdo erótico e pornográfico de natureza autoral. Andrzej Harms Stolbova, coordenador do núcleo de estudos de sexualidade da Universidade de Varsóvia, afirmou que “o suposto anonimato que sugere o aplicativo somado ao pacto de confiança entre os usuários criou o maior volume de conteúdo pornográfico pessoal que se tem notícia na história. A indústria pornográfica está seriamente abalada. Para que consumir conteúdo cênico pagando se a sua amiga pode fornecer gratuitamente e com mais verdade?”

Foram pesquisados os smartphones de usuários que esqueceram o aparelho em metrôs de cinco metrópoles: Londres, Nova Iorque, Madri, Varsóvia e São Paulo. 3.500 aparelhos tiveram seus dados usados como base para a pesquisa preservando o sigilo. O estudo concluiu que as mulheres produzem e consomem a maior parte do conteúdo pornográfico que trafega entre usuários do aplicativo. Vídeos de masturbação e fotos dos seios representam 63% do conteúdo erótico/pornográfico autoral nos aparelhos pesquisados.

O Prof. Dr. Andrzej Harms Stolbova é taxativo ao afirmar: “Hoje as mulheres casadas possuem mais fotos de seus peitos que de seus filhos no álbum. Possuem mais fotos de pênis dos amigos que momentos de afeto com o marido”. O whatsapp parece mesmo ser o aplicativo das experiências infiéis secretas.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Podemos confiar na proteção do Estado, do Governo, da Justiça e das Polícias, nos dias hoje?




Na noite do último domingo dia 16/06/2014 por volta 10h49min. quatro (04) assaltantes armados invadiram uma residência localizada no conjunto Orlando Lobato na Rod. Augusto Montenegro em Belém e roubaram tudo que puderam com requintes de crueldade e desprezo. Toda a família se viu acuada e sob a mira de revolveres, rezavam por suas vidas temendo que o pior acontecesse. Felizmente, os anjos de Deus, acampados no local, livraram a família da morte após 40 minutos de terror. Restou a gratidão pela vida, mas também a revolta pelas perdas materiais e as noites de insônia que seguiram durante toda semana. Talvez com sequelas psicológicas que jamais serão superadas.

O problema de tristes episódios como este, pra não dizer aberração social, nos levam inevitavelmente a duvidar do papel Estado, da justiça e, sobretudo, da polícia, que há tempos não se vê nas ruas da capital paraense, mesmo após aditivo nos contratos de locação de veículo com a empresa DELTA, por vezes criticada na gestão PT (Ana Júlia) e continuada pelo atual governo Simão Jatene (PSDB). Seja lá como for, ao menos no governo PT a população podia presenciar algum benefício real com as diversas viaturas estacionadas nas principais vias da cidade.

A política de segurança do atual Governo do Estado (entre outros fatores), somado a ações negativas das instituições paraenses, talvez explique porque nos últimos anos, a capital paraense tem atingindo níveis de criminalidade insuportáveis, chegando a "ganhar" o título de 3a. capital mais violenta do país e a 27a do mundo.

Definitivamente tem algo errado com a nossa sociedade e a fé nas instituições não passam de mero formalismo social que, por enquanto, ainda temos que admitir, porém logo brevemente poderá ser definitivamente extinta pela falta da mais absoluta credibilidade.

Vamos aguardar a cara-de-pau do atual governador e seus prováveis candidatos a deputados federal e estadual ligados a segurança pública (a exemplo Eder Mauro, entre outros), surgirem na TV, durante a campanha eleitoral prometendo a já desacreditada possibilidade do Estado brasileiro garantir a segurança e a vida da população.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O medo do Brasil que o PT propagandeia

Por Wellington Lucas

O professor e jornalista brasileiro Eugênio Bucci, colunista da revista Época (Editora Globo), abordou ao que chamou de “terrorismo simbólico” a última peça publicitária do PT transmitida na TV no artigo “Medo do desamparo na propaganda do PT” publicado na edição N. 834 de 26/03/2014. O jornalista critica o suposto discurso em tom ameaçador utilizado pelo marketing político e diz que o partido “apelou para o medo” e fez uso de “chantagem emocional” direcionada ao povo brasileiro e, por conta disso, afirma que muita gente reclamou com razão.

Seria interessante se ele revelasse o suposto “público reclamante” para que talvez pudéssemos discutir mais abertamente a questão. Poderíamos, por exemplo, aferir o nível de diversas campanhas publicitárias vinculadas no Brasil (sejam partidárias, comerciais, de entretenimento, etc.) as quais apresentam todo tipo de baixaria, preconceito e discriminação que é empurrada “goela abaixo” do povo brasileiro principalmente pela TV, diuturnamente. Para tanto, basta verificar rapidamente na internet a quantidade de processos que correm na justiça a respeito. Não por acaso, estas informações são omitidas da opinião pública. Mas enfim, numa avaliação verdadeiramente imparcial, isso não justifica o suposto apelo do partido. De todo modo, se realmente houve a tentativa de acuar a sociedade pelo medo, isso apenas revela, que o PT entrou, desnecessariamente, no mesmo jogo midiático imbecil que diversos partidos, empresas e jornalistas já o fazem há anos. 

Na verdade, a pressa e voracidade dos porta-vozes da mídia partidarizada em condenar a chamada publicitária do PT, parece que nada tem a ver com a corrida eleitoral deste ano. Nada tem a ver com o esforço diário de criar no imaginário popular (usando de todos os instrumentos possíveis) a ideia de que o partido que dirige o atual governo é fruto de uma “quadrilha política” que tem se especializado em garantir bons resultados eleitorais (inclusive com uso do marketing), elegendo “postes” selecionados pela cúpula (caso de Haddad em SP).

No entanto, ao arrotar na mídia que tudo que vem PT é abominável, ignoram deliberadamente o profundo reconhecimento popular obtido pelo partido, diante dos diversos avanços notadamente conquistados pela sociedade nos últimos anos. Tais arautos da verdade midiática desprezam a avaliação geral da maioria da sociedade após aferição democrática pelo voto e, tentam desesperadamente, em vão, desconstruir as “lutas vencidas” e os índices de desenvolvimento crescentes que o Brasil tem atingindo no governo petista.

Talvez a tentativa de apagar da memória popular o desamparo que a maioria da população foi submetida há décadas (ou talvez séculos), pelo Estado brasileiro, nada tem a ver com o fato, do PT, ter conquistado a confiança e apoio da sociedade, independente da linguagem publicitária utilizada no marketing eleitoral. A não ser que... 

A não ser que os donos da mídia e seus porta-vozes, que no passado se beneficiaram e, ainda hoje se beneficiam, enriquecendo nos governos estaduais tucanos (caso de São Paulo, Minas Gerais, Pará, etc.) estejam falando do desamparo em que se encontram a mais de uma década, sem a mesma oportunidade de enriquecimento no governo petista de Lula/Dilma.

Wellington Lucas é servidor público, professor de História e Pós-graduado em Gestão Pública. wlucas@ufpa.br 

quarta-feira, 11 de junho de 2014


Vida normal 

para o jornalismo partidarizado no Brasil



Por Wellington Lucas[1]
O jornalista brasileiro Guilherme Fiuza, escrevinhador quinzenal da revista Época (Editora Globo), abordou com indignação ao que chamou de “visita clandestina” do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz a José Dirceu na prisão da Papuda em Brasília, em artigo intitulado “Vida normal para a ex-quadrilha” publicado na edição N. 823 de 10/03/2014. A voraz argüição do jornalista (ou na melhor das hipóteses), expressão do senso crítico de cidadão, se voltou contra o governador da capital federal por ter “visitado clandestinamente na cadeia um criminoso, que por acaso é do seu partido, que por acaso foi condenado por corrupção, que....” e seguem as admoestações.

Sem pretender condenar o material editorial em si, qualquer um pode defender que está tudo certo quanto ao direito da tão sagrada liberdade de expressão em tempos de democracia estabelecida à duras penas, após quase 30 anos de censura. No entanto, fica evidente no artigo a oposição partidarizada da grande mídia (a qual abriga seus algozes mais refinados), numa abordagem requentada de sarcasmo, ironia e desprezo ao PT e ao governador do DF, o qual atribui o título de dublê de governador e cortesão de mensaleiro. Senão vejamos:

Ao decretar que um governador não pode ir a cadeia prestar solidariedade a um político condenado por corrupção, pois isso se configura um escândalo! Ao mesmo tempo, vai de encontro à falsa indignação que o jornalista registra, ao acusar o Brasil de inércia, pela Não reação da sociedade (neste caso, a mesma reação indignada que a sua), a visita governador ao ex-ministro, como se os fatos por si só, dessem cabo da ligação criminosa existente entre ambos e, deveria ser objeto imediato, inclusive por evocação popular, de novo inquérito no Supremo Tribunal Federal.

Não por acaso o jornalista reclama do povo brasileiro e das instituições dizendo: “Depois esse Brasil abobado e carnavalesco não sabe por que os companheiros representantes do povo pitam e bordam”. Na verdade, a alegórica abordagem busca apenas promover no imaginário dos leitores da revista a já conhecida aversão da elite nacional a conquista democrática pelo voto do maior partido de esquerda do Brasil há quase 12 anos. Porém, no dizer popular de Romário “Aí peixe” com uma imprensa dessas, fica fácil entender porque a Dilma e o PT podem atingir após 2014 um ciclo de poder contínuo que abrangerá 16 anos.

Para muito além do cidadão Kane, nos dias atuais, a nossa consagrada imprensa revela abertamente aquilo que o filósofo italiano Antônio Gramsci já havia previsto há mais de um século: que a imprensa se tornaria o braço político do capital (partido do capital). Talvez isso explique porque os governos democrático-populares de esquerda no Brasil são alvos das críticas mais mordazes da grande mídia.

Enquanto isso, os escândalos da Veja e sonegação milionária da Globo permanecem debaixo do tapete, na ante-sala dos grandes chefes editoriais Brasil afora. Já os mensaleiros levam normalmente suas vidas na cadeia, após condenação e prisão decretada pelo novo herói nacional, Joaquim Barbosa, sem direito ao trabalho e a visitas (qualquer um que o fizer pode ser associado à ex-quadrilha).

Tudo certo, não fosse o fato de apenas os políticos do PT, envolvidos no escândalo, estarem presos. Os demais membros da “ex-quadrilha” e, sobretudo, os parlamentares beneficiados pela suposta compra de voto pelo governo (os quais jamais foram acusados de nada), seguem normalmente suas vidas, intocáveis pela imprensa que se autodefine como séria e imparcial. Viva a imprensa e a verdade do domínio do fato, que o judiciário brasileiro consagrou.


[1] Wellington Lucas é servidor público, professor de História e Pós-graduado em Gestão Pública. wlucas@ufpa.br