terça-feira, 30 de julho de 2013

Mapa do Desenvolvimento do PARÁ: Após 10 anos Marajó ainda lidera topo das cidades brasileiras de menor IDH

Por Wellington Lucas

Nesta segunda-feira (29/07/2013), foram divulgados os dados do Atlas 2013, que apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O resultado do IDHM é constituído da avaliação de critérios relacionados à saúde, educação e renda. No Pará, das 10 cidades com o menor índice geral de desenvolvimento humano, oito (08) estão localizadas no arquipélago do Marajó.

Os dados divulgados pelo IBGE-PNUD-ONU revelam na verdade (para além dados estatísticos), uma realidade histórica aparentemente irremediável e gritante (a população marajoara conhece bem tal realidade). Os povos tradicionais, os governos locais, empresários e demais atores sociais instalados há décadas nesta imensa região territorial da Amazônia, já Não dispõe, sozinhos, de força suficiente para transformar esta lamentável realidade. Talvez seja preciso que toda a sociedade brasileira, sobretudo, a sociedade Amazônica se engaje solidariamente junto aos diversos movimentos de luta, seja pela emancipação, sejam por conquistas sociais que promovam o desenvolvimento de toda região do Marajó. Para tanto, os Estado deve ser permanentemente pautado a cumprir compromissos institucionais em favor do desenvolvimento da região.

Não obstante, este quadro social histórico relegado a região, revela também, a ausência de lideranças políticas verdadeiramente engajadas no desenvolvimento da região. Tal afirmativa remete a seguinte questão: talvez esteja passando da hora dos políticos que defendem apaixonadamente a integração territorial do Pará (a exemplo dos discursos contrários à Divisão Territorial e/ou Criação dos Estados Carajás e Tapajós), canalizem importantes ações governamentais e parlamentares que altere em curto, médio e longo prazo esta triste realidade, seja por meio da Governo Federal, Governo do Estado, Prefeituras Locais à Representantes em Brasília (deputados e senadores) eleitos e Não eleitos com os votos da região.

O povo Marajoara Não merece e Não deseja ser excluído dos tempos de transformações sociais profundas que o restante do Brasil tem experimentado na última década! Movimentos de cobrança por mais infraestrutura, instalação de Universidades e políticas sociais de Estado, entre outros, podem (e devem) merecer nosso apoio e, sem dúvida, estaremos engajados nisso! Marajó Forte, Unido, Desenvolvido e socialmente justo e sustentável deve ser a meta de todo cidadão que ama e acredita da força desse povo! Viva o Marajó!!!

Mais informações sobre Atlas 2013 acesse: http://www.atlasbrasil.org.br/2013

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